11 de setembro: Dia Nacional do Cerrado
O Cerrado é o 2º maior bioma da América do Sul. Ele abriga e alimenta os 3 maiores aquíferos do Brasil (Guarani, Bambuí e Urucuia), as 3 mais importantes bacias do continente sul-americano (Amazônica, São Francisco e Platina), além de muitas nascentes que abastecem todo o país.
Apesar de sua enorme importância, 50% de sua vegetação nativa já foi desmatada. A substituição do Cerrado por cultivos de monoculturas (principalmente soja, milho, algodão, eucalipto e pastagens) prejudica a recarga dos aquíferos, a proteção dos lençóis freáticos e aumenta a emissão de gases do efeito estufa e ameaça a diversidade biológica e cultural do bioma.
No Cerrado, muitas famílias praticam a agricultura familiar. Os que têm acesso à terra e conseguem plantar contribuem diretamente para a produção de alimentos no Brasil. Os números da agricultura familiar são surpreendentes: ela é responsável por 35% do PIB brasileiro e por 70% da produção de alimentos.
Não à toa, atualmente, sabe-se que a agricultura familiar alimenta o Brasil. Diferentemente do agronegócio, que visa a produção de commodities que são, em sua maioria, exportadas para outros países.
O Cerrado brasileiro é um bioma estratégico. Ele é o elo entre todos os biomas do país, e todos os biomas são interdependentes. Por incrível que pareça, o Cerrado ainda não é Patrimônio Nacional, diferentemente da Amazônia, da Mata Atlântica e do Pantanal. Essa condição permite que esses biomas tenham maior proteção.
Se um bioma como a Amazônia segue sofrendo com desmatamentos com anuência por parte do governo, imagine o que que pode acontecer com um bioma que ainda não tem a mesma proteção que a Amazônia?
É por isso que nosso primeiro passo como cidadãos brasileiros é apoiar e assinar a petição que exige que o Cerrado e a Caatinga sejam transformados em patrimônio Nacional.
#EuDefendoCerrado
Assine a petição: www.change.org/patrimonionacional
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