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Articulação das CPT's do Cerrado realiza live sobre os impactos do agrotóxicos nos territórios do bioma

Na semana do Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março, a Articulação das CPT's do Cerrado, constituída pelos regionais Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia e Minas Gerais, organiza um encontro virtual para discutir os impactos dos agrotóxicos nas comunidades, nas águas, nos rios e nas nascentes e denunciar o envenenamento de famílias camponesas pelo latifúndio. A live acontece no dia 24/03 (quarta-feira), às 18 horas, e será transmitida pela página da CPT no Facebook e canal no YouTube.

O encontro também marca o lançamento online da 2ª edição da Revista Cerrados, que tem como tema "Impactos dos agrotóxicos aos territórios e modos de vida dos povos do Cerrado." A 2ª edição da Revista Cerrados, organizada pela Articulação das CPT's do Cerrado, com apoio da CESE e MISEREOR, aborda os impactos dos agrotóxicos no bioma e as manobras do agronegócio para flexibilizar as leis referentes ao uso dos agrotóxicos no Brasil. Além das denúncias e dados científicos, também apresenta o lado positivo a partir dos saberes e práticas agroecológicas vindas dos territórios de povos e comunidades tradicionais, como resistência a esse projeto de morte. 

LEIA: CPT lança revista com denúncias sobre os impactos do uso de agrotóxicos no Cerrado

Para falar sobre a realidade dos impactos dos agrotóxicos em seus territórios, participam Eliane Silva, moradora do Acampamento Leonir Orback, em Santa Helena (GO), Maria de Fátima, do Projeto de Assentamento Nascente São Domingos, em Piranhas (GO) e Maria Zulmira e Jaira Lima, da comunidade Vão do Vico (PI). A moderação será conduzida pelo Saulo Reis, agente da CPT - Goiás e também terá a contribuição do professor Murilo Souza, membro da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

Recentemente, a CPT - Goiás denunciou uma série de conflitos relacionados à utilização de venenos pelos latifundiários que contaminam a água, exterminam abelhas e intoxicam centenas de famílias no estado de Goiás.


 Texto e imagem: Comissão Pastoral da Terra

Povos e comunidades, Águas, Soberania alimentar e agroecologia